quarta-feira, 29 de abril de 2009

MUDA

Todo ser humano tem seus medos
Enredos
Para uma melodia de pavores
Temores
Por alguma força maior
Suor
Corre pela testa frio
Sombrio
O clima que se passa a sua volta
Solta
A culpa que está dentro de você
Se vê
Livre desse peso em suas costas
Respostas
Para sua vidinha tão sem graça
Que passa
Mas você ai anestesiado
Paralisado
Não está fazendo jus a sua casta
Basta.

O ESQUECIDO

Atrás do muro imaginário
Erguido pelo desprezo
Cimentado com a indiferença
Projetado com o cérebro humano

Eis o esquecido
Com tudo o que tem sofrido
Execrado, humilhado
Ele não é querido

Vive e não vive
Existe e não existe
Tratado como um cão imundo
Um peso morto no mundo

Não dão atenção a ele
Tratado com desdem
É a última pessoa
Depois de ninguém.